Texto: Um Conselho para o Conselho

Um Conselho para o Conselho

Em nossas vidas, sempre achamos que estamos certos. Se as pessoas não agem como queremos, são criticadas e procuramos descartá-las.
Muitas vezes, pensamos que temos o poder sobre as pessoas do nosso relacionamento. Esquecemo-nos que cada ser humano é um elemento em potencial, que devemos respeitá-lo. E mesmo que esteja “errado”, no meu ponto de vista, devemos procurar ajudá-lo e não criticá-lo.
Só tem sentido viver se não nos acomodarmos nem nos omitirmos. Viver com amor e pelo amor. Precisamos olhar o cenário atual que muda tudo e nos dá uma dimensão verdadeira. A evolução é individual, e o livre-arbítrio determina o ritmo de cada um.
Nós não temos como mudar os outros, mas podemos evitar a maldade deles, como a fofoca, a inveja, o ódio, a cobiça e a incompetência. Devemos ficar firmes e unidos em nossos conceitos do bem e da verdade. A maldade é temporária, mas o bem é eterno.
Só conseguiremos manter a nossa defesa sendo verdadeiros em nossas atitudes, disciplinando nossos pensamentos, respeitando as diferenças e o direito de cada um, pautando nossas atitudes na ética e procurando ajudar todos sem preconceitos.
“A comunidade cristã não é reprodução de uma sociedade que se baseia na riqueza e no poder”. Mateus 18:1-5
“Se o seu irmão pecar, vá e mostre o erro dele, mas em particular, só entre vocês dois”. Mateus 18:15
Nenhuma casa que estiver dividida progredirá. Somente através da união é que poderemos construir algo. E, nada será construído se não houver uma base sólida. Mas a solidez de tudo é o amor, porque o amor é tudo e tudo é amor. De nada adianta ficar retirando textos e frases da internet, se isto se reproduz apenas em teoria. Uma atitude, um gesto concreto valem mais que mil palavras.
Queremos respeito, mas não respeitamos.
Queremos sinceridade, mas não somos sinceros.
Queremos trabalho, mas não trabalhamos.
Falamos de união, mas não nos unimos.
Dizemos que somos um grupo, mas não nos agrupamos, (ou formamos “grupinhos”), falamos de amor, mas não nos amamos.
Ainda há tempo de consertarmos o rumo da nossa embarcação. Ou falamos a mesma linguagem para a nossa edificação, ou uma torre de babel será a nossa construção.
Amaro Tomaz de Oliveira